sexta-feira, 29 de julho de 2011

Entre dois mundos

É pessoas, mas um IB terminado, vamos começar um novo, que eu comecei a escrever pelo PC mesmo, eu não sei se vou ter muito tempo para escrever aqui, por que minhas aulas vão voltar segunda, dia 1. Então, eu vou tentar ao máximo. Amo vocês, vidokas lindas!
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  Entre Dois Mundos



Eu estava olhando meus familiares morrer na guerra, via sangue por toda parte, e isso me enojava, eu estava com medo. Os Estados Unidos estavam brigando por territórios contra a França, meu pai era um soldado, minha mãe, bom, nunca conheci minha mãe, sou filha única, e acabei de perder todos os meus familiares nessa guerra estúpida. Eu estava tentando me esconder, procurando um beco, até que eu achei algum tipo de jardim, destruído, e fiquei lá, estava chorando, como se fosse novidade. Aquilo estava se tornando pior do que eu imaginava. Vi uma bomba cair direto em um soldado, ele morreu na hora, chorei novamente, e, desta vez, eu sabia que poderia ser o fim.
Vi minha perna que estava sangrando, por causa do tiro que levei ao atravessar aquela guerra inútil. Estava doendo, e sangrado, muito. Eu vi dois homens se aproximarem, tentei sair dali, mas não consegui, eles me pegaram e me levaram para um carro, o homem maior, me deitou no colo do menor, que deveria ter uns 17 anos, mas velho do que eu.
O cara mais velho falava coisas que eu não conseguia escutar, só ouvi os barulhos de bomba, tiros, e, pela última vez, derramei lágrimas, que o cara mais novo enxugou.
Dirigiram-se para uma casa, linda, grande, depois, o mais velho me ajudou a levantar, ai eu percebi que não estava mais sangrando, tinha um pedaço de camiseta em minha perna, e percebi também que o mais novo estava sem ela. Tentei ficar em pé, mas cai novamente, o mais velho me segurou, e me colocou novamente nos braços do mais novo. Entramos na casa, eu estava com um pouco de medo, vi, por incrível que pareça, Obama sentado no sofá, com sua mulher e suas filhas, pisquei para ver se era real, sim, era.
 O mais novo sentou em uma poltrona, comigo ainda em seu colo, e eu comecei a escutar o que os outros falavam.
Obama: E onde a encontraram?                              
Olhei para o mais velho, seu nome era Jeremy, me assustei, era o pai de Justin, Justin Bieber.
Jeremy: Ela estava naquele jardim destruído, atravessou a guerra para chegar lá, a levou um tiro.
Obama me olhou, e eu abaixei a cabeça.
Justin: Não sabemos se ela escuta ou se fala.
Eu levantei a cabeça.
Eu: Sim, eu escuto e falo.
Falei baixinho, todos olharam pra mim, minha perna começou a doer, eu gemi de dor, e coloquei a mão nela.
Obama: Vai ficar tudo bem, garota, qual seu nome?
Eu ainda estava assustada, o que o Obama fazia na casa de Justin Bieber? O que Bieber fazia naquela guerra? Por que me trouxeram aqui?
Obama: Eu não vou te machucar, qual seu nome?
Eu: Luana, senhor.
Jeremy se sentou ao lado de Justin.
Jeremy: A perna dela ainda dói, tenho certeza.
Ah não jura, gênio?
Eu revirei os olhos, e percebi que Justin não parava de me olhar, ta, ele era muito bonito, admito.
Obama: E, o que te deu para salvar ela, Jeremy?
Estremeci, por que Obama tinha falado aquilo? Ele queria que eu morresse lá?
Justin pegou um casaco que estava do seu lado esquerdo, e colocou sobre meus ombros. Eu não tinha percebido, mas estava com uma regata rasgada, manchada de sangue, estava com a calça rasgada, e um tênis velho.
Me encolhi no casaco, e ele colocou minha cabeça sou seu peitoral.
Jeremy: É meu dever, não é, senhor?
Respondeu finalmente Jeremy, dever dele? Me salvar?
Obama: Não, seu dever era lutar pelos EUA, mas, fez bem em acolher ela, e, o que faremos agora?
Respirei fundo, minha perna doía muito, a mulher de Obama se levantou e pegou um remédio, passou na minha perna, ardeu, e eu apertei a mão de Justin.
MDO(mulher do obama): Está melhor, querida?
Eu fiz que sim com a cabeça, ela sorriu, e se sentou, parei de apertar a mão de Justin, mas ele não a largou.
Jeremy: Acho que devemos ficar com ela, sabe... Ela perdeu seu pai na batalha, ele era um amigo meu.
Meu pai era amigo do Jeremy? Como assim?
Justin: Ela pode ficar no meu quarto, tem espaço.
Posso ficar aonde? Eles estavam me deixando muito confusa, mas ai eu lembrei que meu pai me disse que o Obama estava fazendo uma visita em cada casa dos soldados. Por isso ele estava ali, Jeremy era soldado, e me salvou. Bom... Até aí tudo bem, mas minha perna ainda doía, e eu ainda queria saber o por que de eu ficar lá.
Obama: Pode sim. Luana, né?
Eu o olhei, e fiz que sim.
Obama: Você tem família, querida?

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