Eu ria muito dos caras, (sn) ainda estava abraçada a mim, e fomos andando até em casa. Eu procurei a chave e ela sentou no banco que tinha do lado da porta.
Eu: (sn), você está bem? Eles te fizeram algo?
(SN): Não, eu estou bem, mas eles teriam feito se você não tivesse aparecido.
Eu: Não foi nada, vem, entra, está frio aqui fora.
Dei meu casaco para ela, e ela entrou, se encolheu no sofá, estava tremendo de frio.
Abracei ela, ela não me bateu, nem me xingou, nada, apenas retribuiu o abraço.
(SN): Obrigado.
Eu meio que não estava acreditando no que estava ocorrendo, a menina rebelde sem causa, forte, durona, era frágil e dócil por dentro.
Eu: Disponha princesa.
Chamei ela assim para ver se ela me batia ou algo parecido, mas não, ela se encolheu mais ainda em mim.
Eu: Não vou contar para ninguém esse seu lado fofo, está bem?
Ela meio que ficou quieta e parou de me abraçar.
(SN): Tá.
Ela se levantou e pegou uma bebida na cozinha.
Eu: Ér... Tirando o que ocorreu com aqueles idiotas lá fora, você aproveitou a festa?
Você On
Ah, sim, claro, um bando de tarados ficaram dando em cima de mim, querendo ir para cama comigo, aproveitei sim. u.u
Vc: Sim, claro.
Ele percebeu minha ironia, e riu um pouco.
JB: O que houve? A durona não deu uns pegas nos gostosos?
Ele falou em tom de ironia, mostrei o dedo do meio para ele, e ele riu.
JB: Mals.
Ele continuava rindo, eu sentei ao lado dele, e dei um leve tapa em seu ombro.
Vc: Sabe... Sua mãe quer que eu volte a estudar u.ú Não deixa ela fazer isso não!
JB: Odeia a escola?
Ele ria um pouco.
Vc: Quem não odeia?
Ele passou o braço sobre meu ombro.
JB: Não posso fazer nada.
Vc: Me tranca no quarto e fala que eu morri.
Ele riu e me puxou para mais perto dele.
JB: Vou tentar. Olha, sei que nós dois começamos com o pé esquerdo, mas... Podemos recomeçar?
Ele me surpreendeu.
Vc: Não dá pra esquecer tudo o que aconteceu, Justin.
Ele abaixou a cabeça.
JB: Meu passado com você, me condena, certo?
Eu suspirei.
Vc: Sinto Muito.
JB: Posso concertar isso.
Vc: Tente.
Eu olhei para ele, e ele sorriu, eu não consegui sorrir, estava falando sério, ele chegou mais perto, estávamos com os narizes colados.
Eu senti a respiração dele.
JB: Posso?
Eu não sabia o que falar, mas acho que falei a coisa certa.
Vc: Tente a sorte.
Ele colocou a mão na minha nuca, e me beijou, delicadamente, um beijo de língua, durou um ou dois minutos.Ele não colocou mão boba, foi fofo, carinhoso, e eu realmente passei a acreditar que ele queria recomeçar, mesmo. Ele parou o beijo, e ficou me olhando.
JB: Acho que a sorte estava ao meu favor hoje né?
Eu meio que sorri, e ele fez o mesmo.
Vc: Acho que dá para recomeçar.
JB: Assim eu espero.
Ele passou a mão nos meus cabelos.
Ele ainda estava com o nariz colado ao meu.
Ele colocou um sorriso travesso em seu rosto.
Vc: Justin, que foi?
Ele começou a fazer cócegas em mim, e eu não consegui parar de rir.
Vc: Para Justin HUAHSAHSUAHSUAHSHAU1 Para! HSAUHSHAUSHAUSHAUHS É sério1 HUSAHSUHAUSHUS
Ele subiu em cima de mim (SEM MALICIA suas safadas kkk) e continuou.
JB: Diga que eu sou um gostosão, então.
Eu tentei tirar ele de cima de mim, ainda rindo que nem louca.
Vc: Para HASUHSAUHSAUHSHUAS Eu digo.
Ele parou, e saiu de cima de mim, ai eu corri, fui para o jardim, e ele foi atrás de mim, até que me pegou.
JB: Vai dizer ou não?
Nós dois caímos na grama, ele segurou meus pulsos, impedindo que eu escapasse.
Eu respirei fundo.
Vc: Você é um gostosão.
Revirei os olhos, ele riu, mas não me soltou.
JB: Eu sei.
Vc: Nem é convencido, né?
JB: Magina.
Ouvi um barulho vindo do quarto dos pais do Justin, depois, vi meu tio na escada.
Vc: Fudeu.
Justin saiu de cima de mim e me ajudou a levantar, o pai dele entrou no jardim, fingiu que não viu, mas eu sei que ele viu.
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